Archivo mensual: agosto 2018

50° Medellín: concluso il Congresso latinoamericano con un rinnovato invio missionario alla luce del messaggio di Papa Francesco. Quarta nota di Morsolin su SIR-Vaticano

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Foto: Cardinale Porras e Morsolin

27 agosto 2018 @ 19:15

Si è concluso ieri a Medellín il congresso latinoamericano “Medellín cinquant’anni: profezia, comunione, partecipazione”, promosso dal Celam (Consiglio episcopale latinoamericano), dall’arcidiocesi di Medellín, dalla Clar (il coordinamento latinoamericano dei religiosi e delle religiose) e dalla Caritas latinoamericana. La concelebrazione conclusiva è stata presieduta dal cardinale Rubén Salazar Gómez, arcivescovo di Bogotá e presidente del Celam. Nell’omelia il porporato ha sottolineato che “credere nel Signore non è solo accettare una dottrina o adottare un’etica”, ma soprattutto è l’incontro “con un avvenimento, con una persona viva”, che dà significato alla nostra esistenza, “un incontro personale con il Risorto” che avviene attraverso la famiglia, il lavoro, la società.

La messa si è conclusa con un momento di invio missionario, rivolto dal card. Salazar a tutti i vescovi, i sacerdoti, i fedeli presenti. A tutti è stata consegnata una croce come segno di essere discepoli missionari della Chiesa latinoamericana, come impegno a essere una Chiesa missionaria”povera per i poveri, in costante conversione pastorale e in dialogo con il mondo”.

Numerosi nel corso dei tre giorni di convegno, caratterizzati dalla tradizionale scansione metodologica del vedere-giudicare-agire, gli spunti di carattere teologico e pastorale. Tra questi, l’intervento della teologa brasiliana María Clara Lucchetti Bingemer (Università Cattolica di Rio de Janeiro) sul rapporto tra la Conferenza di Medellín e il magistero di Papa Francesco: cinquant’anni fa lo sguardo dei vescovi si incentrò sull’opzione per i più poveri e la Chiesa latinoamericana cessò di essere un riflesso della Chiesa europea, per essere invece “fonte di un nuovo modello ecclesiale”; oggi papa Francesco dà vita con il suo magistero alla stessa opzione preferenziale, in continuità con la Conferenza del 1968.

Padre Pedro María Trigo Durá, teologo gesuita venezuelano, ha messo in evidenza che la “volontà di Dio per l’America Latina è lo sviluppo integrale, e pertanto la Chiesa è chiamata a favorire la realizzazione della persona umana a partire da uno sviluppo integrale, tenendo conto che la vita è dentro la storia”.

Cristiano Morsolin, esperto di diritti umani in America Latina, sottolinea al Sir da Bogotá: “Mi colpisce molto che insieme a relatori come i cardinali Baltazar Porras (Venezuela) e Pedro Barreto (Perú), sia stato invitato padre Pedro Trigo, ottantenne gesuita venezuelano del Centro Gumilla di Caracas, con padre Gustavo Gutiérrez tra i maggiori esponenti della Teologia della Liberazione. Il congresso di Medellín riporta alla radice storica dell’opzione preferenziale dei poveri e la ri-attualizza con il magistero di Papa Francesco, anche in chiave non eurocentrica”.

https://www.agensir.it/quotidiano/2018/8/27/50-medellin-concluso-il-congresso-latinoamericano-con-un-rinnovato-invio-missionario-alla-luce-del-messaggio-di-papa-francesco/

Medellín 50 anos: ser uma Igreja pobre para os pobres e descartados. Osservatore Romano mencionou Morsolin

card barreto Vaticano DoS_6julio2018

Cinquenta anos atrás o olhar dos bispos se concentrou na opção preferencial pelos pobres e a Igreja latino-americana passou a ser “fonte de um novo modelo eclesial”; hoje o Papa Francisco dá vida com seu magistério à mesma opção preferencial, em continuidade com a Conferência de 1968.

Cidade do Vaticano

Fazer próprias “a conversão e a reforma da Igreja” promovidas pelo Papa Francisco; “deixar de lado a autorreferêncialidade para ser uma Igreja pobre para os pobres e os descartados”; “superar a sujeira dentro da Igreja e condenar com coragem os abusos sexuais, de poder e de consciência”.

Ser uma Igreja missionária «pobre para os pobres»

Foi o apelo lançado pelo arcebispo de Huancayo, no eru, e vice-presidente da Rede eclesial pan-amazônica (Repam), cardeal Pedro Ricardo Barreto Jimeno, durante seu pronunciamento no Congresso latino-americano “Medellín cinquenta anos: profecia, comunhão, participação”, promovido na cidade colombiana pelo Conselho episcopal latino-americano (Celam), pela Arquidiocese de Medellín, pela Coordenação latino-americana dos religiosos e das religiosas (Clar) e pela Caritas latino-americana.

Concílio, Medellín e Papa Francisco

Para o purpurado, o Concílio, a Conferência de Medellín e o papado de Francisco são “sinais de renovação e da reforma que estamos vivendo na Igreja e que devemos reforçar”.

Mais de 70 bispos da América Latina e do Caribe, comunidades religiosas, representantes do clero e leigos provenientes de vários países da região participaram do Congresso, que foi aberto dia 23 de agosto no Seminário menor de Medellín com um desfile de bandeiras representado os países do Celam e a procissão de entrada, com o acompanhamento de dois silleteros, os tradicionais vendedores de flores com suas obras artísticas.

Influência de Medellín ultrapassou nossas fronteiras

Segundo o arcebispo de Mérida, na Venezuela, e administrador apostólico de Caracas, cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, “os documentos de Medellín foram um marco no caminho pós-conciliar, porque foram os primeiros a assumir o novo clima do Concílio Vaticano II. E tudo isso levou sua influência para além de nossas fronteiras”.

Estes cinquenta anos, continuou o cardeal Porras Cardozo, “foram caracterizados por altos e baixos, mas a Igreja do nosso continente amadureceu, apesar das dificuldades e dos obstáculos, internos e externos”.

Com Francisco, levar a sério o Vaticano II

Agora, o desafio principal “é assumir, na linha do Papa Francisco, a urgente necessidade de levar a sério o Vaticano II e dar à Igreja, neste momento, um rosto de esperança e alegria. Para nós venezuelanos, a fraternidade dos bispos com os quais estamos nos encontrando é consoladora”, enfatizou.

O Congresso teve início com a leitura orante da Palavra de Deus, dirigida pelo representante do Clar, Ángel Cabrera, baseada na experiência do Deus libertador do Êxodo, e o convite a olhar para a realidade com os olhos de Deus, capaz de compaixão e compadecimento.

Em Medellín, bispos elevaram voz profética

Em seu pronunciamento, o arcebispo de Bogotá e presidente do Celam, cardeal Rúben Salazar Gómez, recordou que “50 anos atrás os bispos em Medellín elevaram a voz profética e transformaram a história da Igreja e o continente. Na homilia, o purpurado ressaltou que “crer no Senhor não é somente aceitar uma doutrina ou adotar uma ética”, mas sobretudo é o encontro “com um evento, com uma pessoa viva”, que dá significado a nossa vida, “um encontro pessoal com o Ressuscitado” que se dá mediante a família, o trabalho, a sociedade. A missa concluiu-se com um momento de envio missionário, dirigido pelo cardeal Salazar a todos os bispos, sacerdotes e fiéis presentes.

Método ver, julgar e agir

Os quatro dias do Congresso (23 a 26 de agosto), seguindo o método tradicional do ver-julgar-agir, foram ricos de temas de caráter teológico e pastoral.

Igreja latino-americana, fonte de um novo modelo eclesial

Entre estes, a explanação da teóloga brasileira Maria Clara Bingemer (Universidade Católica do Rio de Janeiro), sobre a relação entre a Conferência de Medellín e o magistério do Papa Francisco: cinquenta anos atrás o olhar dos bispos se concentrou na opção preferencial pelos pobres e a Igreja latino-americana deixou de ser um reflexo da Igreja europeia, para ser, ao invés, “fonte de um novo modelo eclesial”; hoje o Papa Francisco dá vida com seu magistério à mesma opção preferencial, em continuidade com a Conferência de 1968.

Desenvolvimento humano integral

Pe. Pedro María Trigo Durá, teólogo jesuíta venezuelano, evidenciou que a “vontade de Deus para a América Latina é o desenvolvimento integral e, por conseguinte, a Igreja é chamada a favorecer a realização da pessoa humana a partir de um desenvolvimento integral, considerando que a vida está dentro da história”.

Por fim, Cristiano Morsolin, especialista em direitos humanos na América Latina, declarou à agência Sir que “o Congresso de Medellín reconduz à raiz histórica da opção preferencial pelos pobres e a reatualiza com o magistério do Papa Francisco, inclusive em chave não eurocêntrica”.

(L’Osservatore Romano)

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2018-08/medellin-50-anos-ser-uma-igreja-pobre-para-pobres-descartados.html

Concluso il congresso di Medellín. Segni di rinnovamento. Osservatore Romano cita Morsolin

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Foto: Cardinale Porras e Morsolin

Fare proprie «la conversione e la riforma della Chiesa» promosse da Papa Francesco; «lasciare da parte l’autoreferenzialità per essere una Chiesa povera per i poveri e gli scartati»; «superare la sporcizia all’interno della Chiesa e condannare con coraggio gli abusi sessuali, di potere e di coscienza».

È stato questo l’appello lanciato dal cardinale peruviano Pedro Ricardo Barreto Jimeno, arcivescovo di Huancayo e vicepresidente della Rete ecclesiale pan-amazzonica, durante il suo intervento al congresso latinoamericano «Medellín cinquant’anni: profezia, comunione, partecipazione», promosso dal Consiglio episcopale latinoamericano (Celam), dall’arcidiocesi di Medellín, dal Coordinamento latinoamericano dei religiosi e delle religiose (Clar) e dalla Caritas latinoamericana. Per il porporato, il concilio, la conferenza di Medellín e il papato di Francesco sono «segni del rinnovamento e della riforma che stiamo vivendo nella Chiesa e che dobbiamo rafforzare».
Al convegno ecclesiale hanno preso parte di più di 70 vescovi dell’America latina e dei Caraibi, comunità religiose, rappresentanti del clero e laici provenienti da diversi paesi della regione ed è stato aperto con una sfilata di bandiere in rappresentanza dei paesi del Celam e l’ingresso processionale, con l’accompagnamento di due silleteros, i tradizionali venditori di fiori con le loro opere artistiche.

Secondo il cardinale venezuelano Baltazar Enrique Porras Cardozo, arcivescovo di Mérida e amministratore apostolico di Caracas, «i documenti di Medellín sono stati una pietra miliare nel cammino post-conciliare, poiché fummo i primi ad assumere il clima nuovo del concilio Vaticano II. E tutto questo ha portato il suo influsso al di là delle nostre frontiere». Questi cinquant’anni, ha continuato il cardinale Porras, «sono stati caratterizzati da alti e bassi, ma la Chiesa del nostro continente è maturata, nonostante le difficoltà e gli ostacoli, interni ed esterni». Ora la sfida principale «è assumere, sulla linea di Papa Francesco, l’urgente necessità di prendere sul serio il concilio Vaticano II e dare alla Chiesa, in questo momento, un volto di speranza e gioia. È consolante, per noi venezuelani — ha concluso — la fraternità dei vescovi con i quali ci stiamo incontrando». Il Congresso è iniziato con la lettura orante della Parola di Dio, diretta da Ángel Cabrera, rappresentante della Clar, sulla base dell’esperienza del Dio liberatore dell’Esodo, e l’invito a guardare la realtà con gli occhi di Dio, capace di compassione e di avvilimento. Nel corso del suo intervento, il cardinale Rubén Salazar Gómez, arcivescovo di Bogotá e presidente del Celam, ha ricordato che «50 anni fa i vescovi a Medellin hanno alzato la loro voce profetica e trasformato la storia della Chiesa e il continente. Nell’omelia il porporato ha sottolineato che «credere nel Signore non è solo accettare una dottrina o adottare un’etica», ma soprattutto è l’incontro «con un avvenimento, con una persona viva», che dà significato alla nostra esistenza, «un incontro personale con il Risorto» che avviene attraverso la famiglia, il lavoro, la società. La messa si è conclusa con un momento di invio missionario, rivolto dal cardinale Salazar a tutti i vescovi, i sacerdoti, i fedeli presenti. A tutti è stata consegnata una croce come segno di essere discepoli missionari della Chiesa latinoamericana, come impegno a essere una Chiesa missionaria «povera per i poveri, in costante conversione pastorale e in dialogo con il mondo».
Numerosi, nel corso dei tre giorni di convegno, caratterizzati dalla tradizionale scansione metodologica del vedere-giudicare-agire, gli spunti di carattere teologico e pastorale.

Tra questi, l’intervento della teologa brasiliana María Clara Lucchetti Bingemer (Università Cattolica di Rio de Janeiro) sul rapporto tra la Conferenza di Medellín e il magistero di Papa Francesco: cinquant’anni fa lo sguardo dei vescovi si incentrò sull’opzione per i più poveri e la Chiesa latinoamericana cessò di essere un riflesso della Chiesa europea, per essere invece «fonte di un nuovo modello ecclesiale»; oggi Papa Francesco dà vita con il suo magistero alla stessa opzione preferenziale, in continuità con la Conferenza del 1968.
Padre Pedro María Trigo Durá, teologo gesuita venezuelano, ha messo in evidenza che la «volontà di Dio per l’America latina è lo sviluppo integrale, e pertanto la Chiesa è chiamata a favorire la realizzazione della persona umana a partire da uno sviluppo integrale, tenendo conto che la vita è dentro la storia».
Infine, Cristiano Morsolin, esperto di diritti umani in America latina, ha dichiarato all’agenzia Sir che «il congresso di Medellín riporta alla radice storica dell’opzione preferenziale dei poveri e la riattualizza con il magistero di Papa Francesco, anche in chiave non eurocentrica».
L’Osservatore Romano, 28-29 agosto 2018

50° Medellín: card. Porras, “fu pietra miliare nel cammino postconciliare, prendere sul serio il Concilio”, terza nota di Morsolin su SIR-Vaticano

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Foto: Cardinale Porras e Cristiano Morsolin

27 agosto 2018 @ 19:16

“Sento che questo è un incontro storico, che consiste in un obiettivo per la Chiesa latinoamericana a cinquant’anni dalla visita di un Papa nel nostro continente, Paolo VI, proprio colui che convocò la seconda Conferenza generale dei vescovi latinoamericani a Medellín”.

Lo dice al Sir il cardinale venezuelano Baltazar Porras Cardozo, arcivescovo di Mérida e amministratore apostolico di Caracas, in occasione del congresso latinoamericano “Medellín cinquant’anni: profezia, comunione, partecipazione”, promosso dal Celam (Consiglio episcopale latinoamericano), dall’arcidiocesi di Medellín, dalla Clar (il coordinamento latinoamericano dei religiosi e delle religiose) e dalla Caritas latinoamericana.

“I documenti di Medellín – prosegue il porporato – sono stati una pietra miliare nel cammino post-conciliare, poiché fummo i primi ad assumere il clima nuovo del Concilio Vaticano II. E tutto questo ha portato il suo influsso al di là delle nostre frontiere”. Questi cinquant’anni, continua il card. Porras, presente al Congresso di Medellín, “sono stati caratterizzati da alti e bassi, ma la Chiesa del nostro continente è maturata, nonostante le difficoltà e gli ostacoli, interni ed esterni”. Ora la sfida principale “è assumere, sulla linea di Papa Francesco, l’urgente necessità di prendere sul serio il Concilio Vaticano II e dare alla Chiesa, in questo momento, un volto di speranza e gioia”. Conclude l’amministratore di Caracas: “E’ poi consolante, per noi venezuelani, la fraternità dei vescovi con i quali ci stiamo incontrando”.

https://www.agensir.it/quotidiano/2018/8/27/50-medellin-card-porras-fu-pietra-miliare-nel-cammino-postconciliare-prendere-sul-serio-il-concilio/

Concluso seminario alla Javeriana di Bogotá, nel ricordo della stagione che “aprì le porte” al rinnovamento della Chiesa, seconda nota di Morsolin su SIR-Vaticano

geraldina en javeriana

25 agosto 2018 @ 18:42

Si è concluso alla Pontificia Universita Javeriana di Bogotá il seminario “Religione come fonte di sviluppo liberatore 50 anni dopo la Conferenza di Medellín”, che ha preso il via lo scorso 21 agosto per concludersi prima dell’avvio del Congresso promosso dal Celam a Medellín. La parte conclusiva del convegno ha visto tra i protagonisti il gesuita padre Juan Carlos Scannone, teologo argentino, che ha ripercorso le fasi dello sviluppo di quella che è stata definita per la prima volta “teologia del popolo” da J. L. Segundo, teologo uruguayano scomparso nel ’96. Tra i suoi esponenti più importanti, personalmente conosciuti e stimati dall’attuale papa Bergoglio, i sacerdoti Lucio Gera e Rafael Tello.

Tra gli altri relatori padre Vicente Durán Casas, gesuita, professore di Teologia all’Univesità Javeriana, ha affermato a conclusione del convegno:‏ “Cinquant’anni fa giunse a a Bogotá Paolo VI. Fu il primo Papa a visitare l’America Latina e aprì le porte per il rinnovamento della Chiesa, a partire dall’opzione preferenziale per i poveri e la giustizia sociale, come parte essenziale della sua missione”.

Tra i relatori anche la religiosa domenicana Geraldina Céspedes, teologa guatemalteca, secondo la quale molte donne non avrebbero maturato la propria coscienza sul valore della donna se non avessero assunto la dimensione liberatrice della religione”.

Margit Eckholt, docente di Teologia dell’università austriaca di Osnabrück, tra i coordinatori del seminario, dichiara al Sir: “Il 1968 è stato caratterizzato in Europa dalla protesta studentesca e, nel contesto latinoamericano, da diversi movimenti sociali, è stato un anno essenziale anche per la Chiesa cattolica. In particolare nella seconda Conferenza dell’episcopato latinoamericano a Medellín, la Chiesa cattolica si è sviluppata fino a diventare un nuovo attore sociale e un’istituzione riconosciuta anche al di fuori dei circoli ecclesiastici, per il suo impegno a favore del cambiamento sociale, dei diritti umani, di uno sviluppo giusto focalizzato sui poveri, del lavoro per la pace. Il processo di rinnovamento avviato dal Concilio Vaticano II ha trovato il suo profilo maggiormente portatore di novità proprio nel contesto latinoamericano”.

Cristiano Morsolin, esperto di diritti umani in America Latina e tra i partecipanti al Seminario della Javeriana commenta al Sir, con lo sguardo rivolto anche al congresso in corso a Medellín: “L’incontro di tutti i vescovi latinoamericani, nel 1968, ha promosso le Comunità ecclesiali di base (Ceb), ha rilanciato il ruolo dei laici perché assumessero il loro ruolo ‘sacerdotale, profetico e regale’ e ha invitato le Chiese locali a formare Commissioni di giustizia e pace, perché questo impegno diventasse strutturale dentro la Chiesa. Nel settembre 2017, proprio a Medellín, Papa Francesco ha spiegato meglio: i discepoli missionari ‘sanno come guardare alla vita, senza miopie ereditarie; guardano con gli occhi e il cuore di Gesù, e solo in seguito giudicano. Sono discepoli che rischiano, agiscono e si impegnano’”.

https://www.agensir.it/quotidiano/2018/8/25/50-medellin-concluso-seminario-alla-javeriana-di-bogota-nel-ricordo-della-stagione-che-apri-le-porte-al-rinnovamento-della-chiesa/

50° Medellín: si conclude oggi il convegno all’Università Javeriana su “Religione come fonte di sviluppo liberatore”, prima nota di Morsolin su SIR-Vaticano

segunda foto 21 agosto 2018

23 agosto 2018 @ 10:03

Si conclude oggi alla Pontificia Universita Javeriana di Bogotá il congresso internazionale “Religione come fonte di sviluppo liberatore 50 anni dopo la Conferenza di Medellín”, che ha preso il via lo scorso 21 agosto.

Anamaria Bidegain, docente all’Università della Florida (Usa), nella conferenza di apertura ha evidenziato che “fin dagli anni ‘50 inizia il rinnovamento ecclesiale e intellettuale della Chiesa in America Latina, con il contributo di molti missionari europei, di tanti religiosi e anche preti-operai che interrogano la Chiesa affinché si comprendano le cause della povertà”. Si apre il punto di osservazione della Chiesa verso i margini delle periferie delle grandi metropoli latinoamericane. Va sottolineato “il contributo dei centri di analisi e ricerca promossi dai gesuiti in America Latina e la loro promozione del laicato impegnato nella giustizia sociale. Emerge una forte crescita dell’Azione cattolica in tutto il continente, con le esperienze della Gioventù operaia cristiana (Joc) in Brasile, fin dagli anni ‘60, e la Gioventù cattolica agraria in Cile, promossa dal vescovo di Talca Manuel Larrain. Tutto questo rinnovamento arriva alla conferenza del Celam a Medellín nel 1968.

Johannes Meier, dell’Universita di Mainz (Germania), ha approfondito il rapporto tra papa Paolo VI e dom Helder Camara e l’influsso di quest’ultimo sul Concilio Vaticano II: “Nel 1950 il futuro papa Montini conosce dom Helder Camara, primo segretario del Celam nel 1952. Camara porterà Paolo VI a conoscere le favelas di Rio”, ritenute “un insulto al creatore”. Montini vede questo scandalo della miseria delle favelas brasiliane, e ne scriverà direttamente nell’enciclica Populorum Progressio. Ha proseguito il teologo: “Durante il Concilio ho intervistato cardinale Suenens, che mi ha spiegato la forte influenza dei vescovi latinoamericani, che pure erano solo il 22% dei partecipanti”.

Il teologo colombiano Abilio Peña, membro della Commissione Interecclesiale “Justicia y paz” di Bogotá commenta: “La commemorazione dei cinquant’anni di Medellín e dell’opzione per i poveri prendono avvio qui alla Javeriana e a Quito, dove la fondazione Pueblo Indio rende omaggio a mons. Leonidas Proaño, vescovo degli indigeni a Riobamba e tra i partecipanti alla Conferenza latinoamericana del 1968”. Nella capitale dell’Ecuador è stato infatti presentato ieri, 22 agosto, il libro di mons. Proaño “La Chiesa e l’attuale trasformazione dell’America Latina – Contributo alle conclusioni di Medellín”. Le celebrazioni proseguiranno dopo il convegno della Javeriana con il Congresso promosso dal Celam a Medellín, da oggi a domenica. Le comunità di base di tutto il continente ricorderanno la Conferenza del 1968 sempre nella città colombiana il prossimo 28 agosto.

https://www.agensir.it/quotidiano/2018/8/23/50-medellin-si-conclude-oggi-il-convegno-alluniversita-javeriana-su-religione-come-fonte-di-sviluppo-liberatore/

Medellín, 50 anni dopo la conferenza dell’Episcopato latinoamericano (1968), articolo di Morsolin sul mensile Mosaico di pace di agosto 2018

Scannone y Yo

Nel novantesimo compleanno di padre Gustavo Gutiérrez, teologo della liberazione, arriva il riconoscimento di papa Francesco. Considerazioni a margine di un importante convegno internazionale svoltosi a Bogotá lo scorso aprile.
Cristiano Morsolin (esperto di diritti umani in America Latina )

“La Conferenza dell’episcopato latinoamericano riunito a Medellín nel 1968 accentua la dimensione profetica e mostra il volto di una Chiesa pasquale, impegnata nell’opzione preferenziale dei poveri. Il pontificato di Francesco è un nuovo inizio del processo conciliare e riaccende la riforma della Chiesa iniziata a Medellín come Chiesa della frontiera, che riparte dalle periferie. Francesco è il primo Papa latinoamericano e mostra la fine dell’euro-centrismo ecclesiale”.

È stata questa la chiave di lettura offerta dal teologo argentino Carlos María Galli, direttore del dipartimento di teologia sistematica presso la Pontificia Università Cattolica di Buenos Aires, durante il convegno internazionale “Medellín: 50 anni dopo”, realizzato a Bogotá presso la Pontificia Universidad Javeriana dal 2 al 6 aprile scorso, promosso dal progetto ispanoamericano di teologia e dall’Universitá di Boston (Usa) nell’ambito della celebrazione per il cinquantesimo anniversario del Consiglio episcopale latinoamericano (Celam) svoltosi a Medellín. Per Galli, “la Conferenza di Medellín fu molto simbolica, ottenne risonanza mondiale ed emerse una nuova forma di coscientizzazione e di azione dei vescovi, insieme alla presenza di papa Paolo VI che, per la prima volta, incontrò i campesinos a Bogotá.

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https://www.mosaicodipace.it/mosaico/a/45558.html

FOTO: Morsolin e p. Juan Carlos Scannone, professore di greco di Papa Francesco e massimo teologo argentino vivente.

Morsolin entrevista Sen. Fernando Lugo, Presidente de la Republica de Paraguay (2008-2012), sobre el significado del día del niño y la Propuesta del Parlamentario Ricardo Canese para Mercosur

fernando lugo abril 2018

Como cada año, este jueves 16 de agosto se conmemora en Paraguay el Día del Niño, en coincidencia con la batalla de Acosta Ñu, donde murieron miles de niños defendiendo el territorio paraguayo de las tropas de la Triple Alianza.

Fernando Lugo, Presidente de la Republica de Paraguay (2008-2012) y ex Obispo de la teología de la liberación, comenta a Morsolin:

“Hoy 16 de agosto conmemoramos el Día del niño en recordación de los niños mártires de Acosta Ñú. Mi homenaje a todos los niños y niñas en este día, que a pesar de las dificultades en las que se encuentran muchos en nuestro país, siguen dando su sonrisa y su esperanza en un futuro mejor.

Nuestro país todavía tiene una deuda grande con los más pequeños, muchos de los cuales viven sin el acceso a los servicios básicos indispensables.

Qué los sueños que persignamos mediante nuestras acciones y trabajo diario, todos los paraguayos y paraguayas, sean para poder tener un Paraguay más justo, donde cada uno de ellos pueda tener futuro de dignidad, felicidad y vida plena que merecen. Ese trabajo diario es el mejor homenaje que podemos hacerles”, concluye Lugo.

En Asunción la niñez trabajadora organizada en los movimientos sociales Molacnats y Connats  marca presencia en temas esenciales de Latinoamérica. Se trata de un  dialogo colectivo de los delegados de niños y niñas y adolescentes trabajadores NATs con Senador  Hugo Richer , miembro de la bancada del Frente Guasú,  es ejemplo positivo para construir nuevas políticas incluyentes considerando que «4 de cada 10 niños y niñas son pobres», según la Ministra de Infancia del Gobierno Lugo Liz Cristina Torres (2008-2012).

El Senador Hugo Richert (Frente Guasú) en Seminario Internacional de Sistemas de Protección de Derechos de NNAs en Asunción, subraya que «A medida que se deterioran los Derechos,  se deteriora la democracia. Porque no podemos dejar de vincular derecho con Democracia».

NorbertoLiwski, ex Vicepresidente del Comité de Naciones Unidas por los derechos del Niño, responde que «lo primero que tenemos que hacer al hablar de sistemas de protección, es recordar que parten de los DDHH, no nos olvidemos, no solo de los NNAs, de los seres humanos».

Respaldo mi amigo Parlamentario de Mercosur Ricardo Canese (Frente Guasú) para que el 16 de agosto sea declarado el “Día del Niño en el Mercosur”, al tiempo de solicitar que se rinda homenaje a los niños mártires de Acosta Ñu  en la sesión ordinaria de lunes del PARLASUR.

En relación a este tema, a continuación se transcribe la nota presentada por el representante popular Ricardo Canese (Parlamentario Mercosur):

Declaración Parlasur N°…

Por la cual el Parlasur rinde su homenaje a los niños mártires de Acosta Ñu, asesinados el 16 de agosto de 1869, en su 150° aniversario y recomienda al CMC declarar día del niño en el Merdcosur todos los 16 de agosto.

Visto que el próximo 16 de agosto de 2019 se cumplirán 150 años del trágico asesinato de miles de niños en el sitio denominado Acosta Ñu (“el campo de Acosta”), distrito de Eusebio Ayala, departamento de Cordillera, de la República del Paraguay, en el marco de la Guerra de la Triple Alianza (1865-1870); y,

Considerando que la esencia del Mercosur es la plena vigencia de los derechos humanos y el repudio a toda violencia de los mismos;

Que aún en época de guerra se deben proteger los derechos humanos, particularmente de menores, mujeres, ancianos y enfermos;

Que está fehacientemente comprobado el asesinato de miles de niños en la mal denominada “batalla de Acosto Ñu”, que en verdad fue una carnicería contra niños sin capacidad ni edad para defenderse en una guerra que, hasta entonces, había evitado el asesinato de niños, tal como lo relata el reconocido historiador y periodista brasileño, Julio José Chiavenato:

“Los niños de seis a ocho años, en el fragor de la batalla, despavoridos, se agarraban a las piernas de los soldados brasileños, llorando que no los matasen. Y eran degollados en el acto. Escondidas en la selva próxima, las madres observaban el desarrollo de la lucha. No pocas agarraron lanzas y llegaron a comandar un grupo de niños en la resistencia. Finalmente, después de un día de lucha, los paraguayos fueron derrotados.

El conde D’Eu, el comandante de la guerra, después de la insólita batalla de Acosta Ñu, cuando estaba terminada, al caer la tarde, las madres de los niños paraguayos salían de la selva para rescatar los cadáveres de sus hijos y socorrer los pocos sobrevivientes, el conde D’Eu mandó incendiar la maleza, matando quemados a niños y madres. Mandó hacer cerco del hospital de Piribebuy, manteniendo en su interior los enfermos ―en su mayoría jóvenes y niños― y lo incendió. El hospital en llamas quedó cercado por las tropas brasileña que, cumpliendo las órdenes, empujaban a punta de bayoneta adentro de las llamas los enfermos que milagrosamente intentaban salir de la fogata. No se conoce en la historia de América del Sur por lo menos, ningún crimen de guerra más hediondo que ese (Julio José Chiavenato: Genocidio americano. La guerra del Paraguay. Asunción: Carlos Schauman Editor, 1984)”.

Que, así como en Europa se condenan el holocausto judío, el exterminio de los gitanos y otros crímenes de lesa humanidad cometidos por la dictadura nazi fascista durante la 2a Guerra Mundial (1939 – 1945), sin que ello afecte al honor de la República Federal Alemana, ni a las relaciones dentro de la Unión Europea (UE), sino que, al contrario, sirve de un elemento de unión más a favor de los derechos humanos y a la amistad entre los pueblos, también en el Mercosur se debería condenar con energía los crímenes de lesa humanidad cometidos en contra de los niños en Acosta Ñu, hace mucho más tiempo, quemados en vida ya una vez derrotados y heridos, sin capacidad de defensa propia, así como la criminal quema del hospital de Piribebuy con los heridos y enfermos, en mayoría también niños y jóvenes, dentro;

Que en la República del Paraguay se rinde un justiciero homenaje a los niños mártires de Acosta Ñu todos los 16 de agosto, y desde hace mucho tiempo ha sido declarado el día del niño: y,

Que la mejor forma de rendir un homenaje a los derechos humanos, a los derechos de los niños y en particular a los niños mártires de Acosta Ñu en el 150 aniversario de su holocausto, en una trágica guerra que involucró a los cuatro países fundantes del Mercosur, es rendirles un merecido homenaje, diferenciándonos claramente de los genocidas que perpetraron tan bárbaras acciones, violatorias de los más elementales derechos humanos, y que de ninguna manera deberían involucrar a los Estados parte del Mercosur y mucho menos a sus pueblos, que los representamos, como parlamentarios del Mercosur, y que, por ello mismo, nos corresponde ineludiblemente asumir este justiciero compromiso con la vida y los derechos de los niños y niñas.

Por consiguiente, el Parlasur adopta la siguiente:

Proyecto deDeclaración Parlasur N.º…..

Por la cual el Parlasur rinde su homenaje a los niños mártires de Acosta Ñu, asesinados el 16 de agosto de 1869, en su 150° aniversario, y recomienda al CMC declarar día del niño en el Mercosur todos los días 16 de agosto

Artículo 1°. El Parlasur rinde su homenaje, a través de esta declaración, a los niños mártires de Acosta Ñu, criminalmente asesinados el 16 de agosto de 1869, reafirmando en ellos la necesidad imperiosa de una plena vigencia de los derechos humanos y en especial los derechos de todos los niños y niñas de la región a una vida mejor.

Artículo 2°. El Parlasur recomienda al CMC declarar día del niño del Mercosur todos los días 16 de agosto, a partir del año 2019, cuando se conmemora el 150 aniversario de la masacre de niños en Acosta Ñu, distrito de Eusebio Ayala, departamento de Cordillera, Paraguay, como una forma de reafirmar el compromiso de los pueblos que integramos el Mercosur con la vigencia de los derechos humanos, en especial el derecho de los niños y niñas a una vida mejor.

Artículo 3°. De forma.

Ricardo Canese

Parlamentario del Mercosur

FUENTE:

http://www.senado.gov.py/index.php/noticias/noticias-generales/1399-plantean-que-el-16-de-agosto-sea-dia-del-nino-en-el-mercosur-2018-08-16-06-53-44

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Morsolin comenta el reconocimiento “Doctor Honoris Causa” de la Universidad de Manizales para Alejandro Cussiánovich

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Rossana Mendoza, profesora de la Universidad Montoya de Lima, presente en la ceremonia del día 3 de agosto de 2018 en Manizales (Colombia):

Alejandro Cussianovich, ha sido distinguido por tercera vez con el grado de Dr. Honoris Causa, en esta ocasión por la Universidad de Manizales en el marco de la III Bienal Latinoamericana y Caribeña de Infancia y Juventudes. El día viernes 3 de agosto del 2018 ocurrió este acontecimiento memorable que expresa el reconocimiento de la academia colombiana a la trayectoria del maestro por su aporte al estudio de las infancias como sujetos protagónicos que se transforman y que transforman nuestro mundo. De la mano con la niñez trabajadora del Perú y de Latinoamérica, nuestro querido Alejandro ha acuñado importantes aportes a las ciencias sociales y al movimiento de NNATS, y en ese camino, como buen maestro, ha formado miles de activistas y académicos en lo que podríamos calificar como una escuela de pensamiento social de las infancias, lejos del patriarcalismo, el hegemonismo cultural, el rezago colonial y el modelo neoliberal opresor.

Dirección General de Familia e Infancia de Ajuntamiento de Madrid (España):

Alejandro Cussiánovich ha dedicado su vida a la niñez abandonada, que trabaja, sin familia, en la calle, defendiendo sus derechos y dignidad de niñas y niños, haciendo de ellos protagonistas de su lucha y destino en la vida, educando para liberar sus capacidades.

Ana Frida Bazán Bastarrachea – Fundación La Paz (Bolivia):

Toda mi admiración a nuestro querido Maestro Alejandro Cussianovich!! Un reconocimiento más a todos sus aportes en la promoción de los derechos y el protagonismo de las niñas niños y adolescentes, me alegra que conforme pasa el tiempo se sus valorando su trabajo!! Felicidades querido Maestro!!

Marianicer Figueroa, investigadora en el Centro Internacional Miranda de Caracas (Venezuela):

Merecidisimo reconocimiento. Honor a quien honor merece al haber realizado innumerables aportes para devolverle voz y protagonismo a miles de niños niñas y adolescentes alrededor de todo el mundo.

Adriana Bordarampe – Buenos Aires

un gran maestro por excelencia que nos sigue contagiando y enamorando de la ternura !!!! un honor querido Alejandro !!