De 1 a 3 de setembro se desenvolveu na Universidade Federal do Espirito Santo (UFES) e Instituto Federal do ES (IFES) o V Congresso Internacional de Pedagogia Social (1). Foram apresentados 130 trabalhos de pesquisa de mestrandos e doutorandos de inúmeras universidades brasileiras, foi convidado tambem Morsolin Cristiano.
Erineu Foerste, professor adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo/UFES e Gerda Margit Schutz Foerste – professora nos Cursos e Licenciatura em Artes Visuais e Pedagogia desta universidade, lider do grupo de pesquisa Imagens, Tecnologia, Infâncias e pesquisadora no Grupo de Pesquisa Culturas, Parcerias e Educação do Campo, animaron todo um debate innovador com relaçao a Educacao do Campo, declararon que “a publicação do livro Educação do Campo e Infâncias – Editora CRV” coloca-se na esteira das discussões contemporâneas de pesquisa acerca da visibilidade e invisibilidade das infâncias, das culturas e dos espaços sociais em que estas se produzem. Neste sentido, a obra lança luzes sobre questões relacionadas à educação da criança pequena em realidades campesinas diversas. Os artigos são escritos por pesquisadores que investigam o protagonismo da criança. Esses procuram, com base em diferentes teóricos e principalmente com a interlocução qualificada com as crianças, registrar os contextos e lutas de meninos e meninas como sujeitos culturais e produtores de história.
A obra é baseada nos pressupostos do materialismos histórico-dialético. Busca analisar e expor, na perspectiva das crianças, sua relação com o modo produtivo rural. Apresenta as mazelas de ocultamento e negação pelas quais as crianças e adultos do campo permanecem invisibilizados. Particularmente, propõe exercício de lançar luzes sobre as diferentes realidade que constituem as crianças do campo.
Os estudos apresentados partem da reflexão com o contexto campesino em que vivem as crianças. Contextos nos quais crianças, juntamente com os adultos (pais e professores) e com movimentos sociais organizados produzem transformações sociais e lutam por terra, comida, educação e cultura. Com as crianças, os pesquisadores exercitam a abordagem na contramão do discurso prescritivo e tutelar, mas com o cuidado de compreender as infâncias do campo a partir da heterogeneidade que as geram (quilombolas, indígenas, pomeranas, Sem-terrinhas, camponesas)”.
Morsolin Cristiano e co-autor de esse mismo libro; muito obrigado pela invitacao do prof. Erineu Foerste e da profesora Gerda Margit Schutz Foerste.
Morsolin Cristiano. BUEN VIVIR Y EDUCACIÓN INTERCULTURAL: algunas perspectivas desde los movimientos sociales de los niños, niñas y jóvenes indígenas en Ecuador, pág. 289 – 304 en Erineu Foerste, Valdete Côco, Gerda Margit Schütz-Foerste, Bernd Fichtner, Imbke Behnken, EDUCAÇÃO DO CAMPO E INFÂNCIAS. EDITORA CRV, Curitiba (Brasil). 2015
http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=31113